A POPULAÇÃO INDÍGENA, O PLURALISMO JURÍDICO E A DEMOCRACIA BRASILEIRA
DESAFIOS E IDEALIZAÇÕES
Resumo
Este artigo analisa os direitos da população indígena nos âmbitos cultural e político, através de interpretação das normas que versam sobre o ser indígena e de estudo do espaço democrático brasileiro em que os grupos indígenas se inserem. Após violentos tempos de retaliação, os índios alcançaram apoio normativo. Formalmente reconhecido como sujeito coletivo de direitos culturais, o povo indígena ainda enfrenta estigma e segue materialmente desonrado. Ainda necessitando de eficaz integração, a pesquisa sobre a verificação de seus direitos no âmbito cultural se faz imprescindível. Com a promoção do mencionado pacote de prerrogativas, emerge a coexistência de dois sistemas normativos distintos. O pluralismo jurídico, dentro da heterogênea sociedade brasileira, manifesta-se, e devem ser avaliados o seu funcionamento e a sua condução. Merece ser pesquisada também, nesse cenário de pluralismo jurídico, a defasada representatividade dos grupos indígenas na política brasileira, e pela análise de obras científicas e pacotes normativos, combinada à jurisprudência, é feito um exame da população indígena, do pluralismo jurídico e da democracia brasileira.
Copyright (c) 2019 Mateus Freitas Azevedo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
As publicações da RDJ possuem Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Isto implica dizer que os trabalhos submetidos estarão tutelados por esta licença (CC BY NC SA). Ela permite que os leitores utilizem os artigos de forma gratuita, remixando-os, adaptando-os em suas criações, a partir do trabalho publicado na revista, desde que cite a fonte, mencionando o(s) autor(es), e sem fins comerciais. Além de atribuírem a autoria e os devidos créditos, os interessados precisam licenciar as novas criações sob termos idênticos.